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terça-feira, 10 de setembro de 2013

V Mostra de Projetos Colégio Sinodal Tiradentes

Venha conferir nosso trabalho de perto, visitando a feira ...Estaremos com camisetas da Eco short, a venda as Camisetas são com o nosso logo (Submersos no Mar) Com um tecido totalmente reciclado, feito de garrafas pet...Estamos esperando por você !!!! 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Peixe- Pedra


      
       Com mais de 1.200 espécies, os peixes venenosos são bem mais numerosos que todas as cobras e invertebrados venenosos juntos.
Dentre eles, o peixe-pedra (Synanceia verrucosa) é considerado o peixe venenoso mais perigoso. É encontrado em águas rasas nos Oceanos Pacífico e Índico, e mede entre trinta e sessenta centímetros. Sua dieta consiste principalmente em peixes pequenos e crustáceos. Sua cor marrom-esverdeada confere ao peixe-pedra a capacidade de se camuflar entre as pedras em recifes tropicais, transformando-o num alvo fácil de ser pisado acidentalmente por uma pessoa. A região dorsal tem espinhos que liberam uma toxina venenosa. Se ela for injetada em uma pessoa, causa dor intensa. Dependendo da profundidade da penetração no ferimento, pode ocorrer choque, paralisia e morte de tecidos. Se não for tratada nas primeiras horas, o nível de toxidade pode ser fatal para os seres humanos.




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Nova espécie de tubarão da Indonésia anda em vez de nadar

            


                   Você tem medo de tubarões? Apesar de na verdade não serem as máquinas assassinas que a cultura pop costuma pintar (pelo menos para nós, humanos), esses remanescentes do tempo dos dinossauros ainda deixam muita gente com medo do mar.
Mas talvez o mar não seja o único lugar a ter tubarões… quer dizer, isso se a nova espécie de tubarão encontrada conseguir um dia respirar fora d’água.
O tubarão-bambu, da Indonésia, (pertencentes à família Hemiscylliidae da ordem de tubarões Orectolobiformes) é pequeno, com a maior das 8 espécies antes conhecidas medindo em torno de 1,22 m.
A nova espécie, chamada de Hemiscyllium halmahera, mede apenas 70 cm de comprimento. Cada espécie de tubarão-bambu possui uma coloração distinta: um corpo marrom, com até dez grandes pintas escuras e diversas pintas escuras e claras em formas poligonais.
A maior diferença, no entanto, é que ele não nada. Em vez disso, usa o movimento do corpo e suas nadadeiras peitorais e pélvicas para caminhar pela superfície marítima.
Chega até a parecer um lagarto espreitando pelo fundo do mar, prontinho para dar sua mordida fatal. Mas calma! O tubarão-bambu prefere se alimentar de invertebrados e de pequenos peixes que habitam o fundo do mar, então ele não representa uma ameaça para banhistas e mergulhadores.




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Peixe-Boi

     

      O peixe-boi marinho é um animal robusto, de médio porte, com até 4 metros e 600 quilos. Pele grossa, cinza, poucos pêlos finos no corpo. Nadadeiras peitorais com três ou quatro unhas, cauda arredondada e achatada em forma de remo. Olhos pequenos e focinho curto, com pelos grossos que possuem função sensorial.


Ocorre apenas em águas costeiras, rios e estuários, desde a Flórida (EUA), até Alagoas, no Brasil. É uma espécie de águas rasas (até 5 metros de profundidade), onde encontra bancos de algas e fanerógamas marinhas (capim-agulha) e olhos d´água (olheiros). É considerado animal solitário, com exceção da fêmea e seu filhote, que permanecem juntos por aproximadamente dois anos. Grupos só se formam durante o acasalamento ou em locais de alimentação.
          Rios e manguezais são de grande importância para o peixe-boi marinho, principalmente para o nascimento de filhotes. As fêmeas grávidas procuram áreas calmas e rasas para dar a luz. No nordeste do Brasil, a destruição dos estuários para empreendimentos turísticos, barragens nos rios, salinas e fazendas de cultivo de camarão, têm tornado difícil a entrada das fêmeas grávidas que acabam por dar a luz em mar aberto, onde o filhote não consegue ficar perto de sua mãe e acaba encalhando. As embarcações motorizadas, principalmente as de pesca de arrasto de camarão também acabam separando a mãe do filhote e/ou capturando os indivíduos.
  Os encalhes representam hoje a maior ameaça ao peixe-boi marinho no Brasil, onde a espécie é considerada o mamífero marinho mais ameaçado de extinção do país.


  Como o número de peixes-boi na natureza é muito pequeno, é provável que a espécie desapareça do Brasil se os seus habitats não forem protegidos. No Ceará, o peixe-boi marinho ocorre apenas nos dois extremos do Estado: litoral extremo oeste, na divisa com o Estado do Piauí e no litoral leste, divisa com o Rio Grande do Norte.
          Todo ano, a Aquasis resgata uma média de três filhotes vivos. Quando não é possível juntar o filhote à sua mãe, ele é levado para o Centro de Reabilitação de Mamíferos Marinhos, no SESC Iparana, em Caucaia, no qual é minuciosamente examinado e recebe uma fórmula especial de leite. Após o período de reabilitação, eles são devolvidos à natureza, em seu local de origem. 


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mergulhadores acham a maior cratera submarina do mundo


Dois mergulhadores informaram na segunda-feira, 5, que encontraram na Península de Yucatán, no México, passagens subterrâneas que formam o maior sistema de cavernas submarinas do mundo. 
O britânico Steve Bogaerts disse que ele e seu colega alemão Robbie Schimittner descobriram passagens conectando dois sistemas de cavernas já conhecidos. O achado mostra como o sistema de águas subterrâneas de Yucatán é interconectado e vulnerável. 
Para sobreviver, por milhares de anos os índios maias dependeram da água encontrada em cavernas e em lagos que se formavam quando o teto das cavernas desmoronavam. Esse tipo de lago está presentes em toda a península de Yucatán, uma das regiões mais prósperas do mundo para o turismo. 
Bogaerts afirmou que seus mergulhos provaram uma conexão entre as cavernas de Nohoch Nah Chich e o sistema de Sac Actun, que juntos medem 153 quilômetros de comprimento. 
Essa conexão mostrou que muitas dessas passagens aparentemente isoladas fazem parte de um único sistema gigante, disse o mergulhador. 

Até então, o maior sistema de cavernas submarinas conhecido era o Ox Bel Ha, com 145 quilômetros de largura, informou a Sociedade de Espeleologia dos Estados Unidos. 

"O importante para as pessoas saberem (...) é que elas (as cavernas submarinas) são interconectadas", disse Bogaerts. "Há tantos sistemas cavernais que se houver um foco de poluição em qualquer área, ele pode se espalhar intensivamente através de todo o sistema." 

Bogaerts e Schmittner ficaram quatro anos nadando ao longo do sistema, fazendo cerca de 500 mergulhos, ligando um sistema ao outro. Algumas passagens eram "grandes o bastante para caber um enorme jato", enquanto outras eram tão estreitas que os mergulhadores tiveram de tirar seus tanques de oxigênio para passar. 

A descoberta da passagem que liga Nohoch Nah Chich ("A Gaiola Gigante", em maia) e Sac Actun ("Caverna Branca") foi realizada pelos mergulhadores no dia 23 de janeiro. 

Jonathan Martin, professor assistente de geologia na Universidade da Flórida, disse que tal descoberta, que ainda não foi publicada em periódicos científicos, é plausível, baseado nas formações geológicas de Yucatán.